- ATIVIDADES PARA DOENTES DE PARKINSON - O MMCPaddle, em Canoas-RS, está cedendo suas instalações para as seguintes atividades de Parkinsonianos: - todas as 2ª Feiras das 14:30 às 16:00 hs, fisioterapia aplicada por grupo de estudantes universitários da ULBRA e - as 3ª Feiras das 09:30 às 11:30 hs jogos : - (ping-pong; piebolin, sinuca, dama, xadrez, jogo da velha, dominó, pinobol, dominó e outros). Tudo GRATUITAMENTE Tel 8492-4281

terça-feira, 14 de janeiro de 2014


APRESENTAÇÃO
 
Sou Milton Ferraz Hennemann, nascido em 1950, fui diagnosticado com a Doença de Parkinson aos 47anos de idade.
Para mim, à diferença dos demais Parkinsonianos (Pk), não foi muito dramático pois meu Pai também tinha sido um Pk, e aceitei a doença com mais compreensão. 

Naquela idade, 47 anos, estava no serviço ativo do Exército, tendo chegado aos 53 ao posto de General de Brigada na ativa, sendo este,  o EB, grande paixão de minha vida.
Trabalhei até os 53 anos de idade quando então senti que poderia vir a prejudicar o meu serviço profissional que, acredito, tão bem desempenhava.
Em novembro de 2003 entrei para a Reserva do Exército e um ano depois fui reformado.
 
Os anos de 2004, 2005 e 2006 foram anos de uma depressão muito acentuada. Lembrei-me que quando mais jovem acreditava que quem se deprimia é por que não tinha o que fazer, e assim sobrava tempo para tal situação. Aí comecei a me doar para trabalhos voluntários. Entre um  e outro destes trabalhos é que escrevi este livreto que espero que contribua para os Parkinsonianos, seus familiares e cuidadores vivam melhor  superando tais vicissitudes da vida.
 
Atualmente vivo sob a seguinte idéia: A mente é quem regula o como vivemos, e o corpo segue as suas ordens. Certamente o Parkinson nos impõem limitações na capacidade de realização de movimentos, assim como tanto outro deficiente tem seus limites. Cabe-nos tentar supera-los com a nossa determinação, impondo nossa razão às nossas  condicionantes físicas tendo-se a consciência que não poderemos alcançar aos 100% de que tanto gostaríamos mas podemos fazer 20-30 % a mais do que nosso organismo, sem estímulos, poderia nos dispor.
 
O que escrevo a seguir é uma compilação de idéias de vários escritos que já li, de várias palestras às quais tive acesso, tanto assistindo-as bem como lendo-as, livros, pesquisas na internet  e experiências próprias.

A parte médica e medicamentosa deixo a cargo dos respectivos profissionais,  ficarei somente com a parte da vida, do dia-a-dia do Parkinsoniano.

 

 

Um comentário:

Unknown disse...

Meu pai é parksoniano, diagnosticado a 6 anos. Hoje com 82 anos. Gostaria de saber onde comprar o referido livro. Obrigada. Gina